domingo, 29 de maio de 2011

Proposta do Sistema Gatofatista Empadista Democrático Diplomático Intelectual

 Não vai ser nessa primeira tentativa que vou propor um sistema político, não perfeito, mas melhor. Não vai ser nessa tentativa também que vou apontar uma solução para os problemas sociais vigentes nos governos existentes até hoje. Por enquanto acho que o que vou tentar fazer é propor uma mudança em políticas existentes e propor algumas possíveis soluções para seus problemas, mas acho que meu conhecimento em política e história é muito pouco, por isso peço sua ajuda, Davi, para me apontar, no que estou falando, o que já aconteceu e deu errado.
 O grande problema nas políticas atuais não está no tipo de governo, não está na forma como o representante é escolhido e nem nas limitações e regras impostas ao governante. A própria existência de governo está associada à colocar um ou mais sujeitos numa situação de soberania, numa situação de státus econômico maior. Não é a toa que os políticos democratas são movidos pela ganância e ânsia de poder, poucos são os que chegam lá com algum desejo altruísta de fazer o bem à todos, e os que chegam, são devorados pela corrupção e ganância existentes no meio da política. Não é a toa também que na autocracia, por mais que surjam bons governantes; por mais que as ideias desses governantes não sofram influência direta de políticos maus, ou ruins, já que as decisões são diretas; surgem às vezes Reis, Imperadores ou Ditadores tiranos, ou surgem bons governantes que são corrompidos pelo excesso de poder nas mãos.
  Acho errado titular o ser-humano como mau ou ruim. Existem pessoas aptas e pessoas não aptas. Hoje já temos noção de algumas extenssões da genética na psicologia humana, se uma pessoa nasce com tendências a temperamento explosivo por exemplo, ao ser colocada no poder e sob pressão, não é improvável que tome atitudes agressivas. A educação dessa pessoa também é importante, se você ensina uma pessoa a governar, é muito provável que ela governe bem melhor do que uma pessoa sem instrução, a exemplo de D. João VI e o que estivemos estudando a pouco. Acontece que na Idade Média e Renascença os Reis e Imperadores não eram instruídos exclusivemente para se preocuparem com o bem público, e alguns acabavam por colocar o ego acima da sociedade.
  A proposta que apresento é incompleta e ainda fraca, mas tem base na minha opinião, errônea ou não, de que a única mutação no comportamento humano está na educação, e de que mesmo com uma educação excelente o melhor dos seres humanos está sujeito a ser corrompido. As chances de uma pessoa se corromper sozinha num meio não corrupto e conseguir fazer a diferença são as mesmas de uma pessoa-não-corrupta fazer a diferença num meio de corruptos (chances pequenas como vemos no nosso país). Ainda não podendo desconsiderar a influência dessa pessoa corrompida pela ganância, é possível criar regras que o descartem com muito mais facilidade do que os políticos corruptos descartam governantes honestos, já que a deposição do cargo vai ter apoio da população.
  Minha proposta vai ser de difícil aceitação para aqueles que anseiam ter o poder de forma fácil nas mãos. Minha proposta é um governo de intelectuais.
   O sistema de governo funcionaria como uma empresa que destitui ou promove políticos do cargo por merecimento, e que para fazer parte desse sistema seria preciso de de um currículo de estudos em áreas relacionadas à política e/ou economia e/ou direito e filosofia, e existiria um curriculo necessário para cada cargo. Não seria um curriculo fácil, e se aproveitando da educação pública superior de qualidade no Brasil, seriam seletos os cursos de 'ALGUMAS' universidades públicas específicas para dificultar o acesso. Isso incentivaria a melhora da qualidade das universidades, para as universidades do estado conseguirem entrar na lista de universidades aprovadas para formar políticos. Não seriam aceitas universidades particulares, priorizando mais uma vez o ensino público.
  A população 'DEVE' ter acesso a política, e a educação vai incentivar des de cedo essa curiosidade, pois as leis aprovadas seriam obrigatoriamente apresentadas pela imprensa para a população em horários alternados por canal, por exemplo, para só ter acesso à política quem quiser. Grupos com uma numeração alta de pessoas que desaprovassem essa lei poderiam, por um meio de comunicação seguro (incentivando assim a velocidade da melhora dos meios de comunicação) atrasar essa lei e faze-las passar por votação democrática. Movimentos numerosos que propuserem uma mudança no governo, se propuserem colocariam imediatamente uma lei mediante aprovação por meio de votação. Os números desses movimentos deve ser realmente alto, mas não impossível.
  Políticos e governadores regionais se manteriam na capital e exerceriam sua função dentro da sede da Empresa, assim eles não poderiam se esconder em seus covis regionais e obscurecer o governo transparente. De dentro da empresa, eles passariam ordens para diplomatas de estado que executariam as leis e as obrigações políticas.
  Instituições de ensino auto-didata seriam criadas para complementar o ensino fundamental e médio, e poderiam subistituir algumas matérias no ensino mediante provas frequêntes e periódicas.
  Teria empada de graça para todo mundo! Eeeeeh! /o/ (não é sério)
  Sobre a economia ainda não pensei... a gente tem que discutir melhor. Eu gostaria de priorizar a igualdade social e o meio ambiente na economia... o meio ambiente é importante sim para mim, é um dos motivos de o capitalismo me incomodar.

Por: Stormbringer

2 comentários:

  1. Não gosto de intelectuais, gosto de gente bonita e de carnaval. Gosto do reconhecimento, gosto das lideranças, gosto de luta.
    Para que ninguém fique muito afeiçoado ao poder, gosto da mudança. Para que ninguém fique escravo de seu contexto, gosto das oportunidades, da possibilidade e da esperança.

    Qual é a cor da sua democracia? A minha é verde. Faço tudo pra que ela seja a cor do poder. E qual é a cor da sua democracia? Vermelha, verde-amarela, azul e branca, branca ... transparente? Parabéns se você me aceitar, um beijo na sua proposta.

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